sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Infinitas vezes nós.

Seja com whisky, cerveja ou cigarro
nada preenche esse teu espaço
Só há a dor, o torpor, o sangue
que me impedem de te achar em outro abraço.

Meu coração perde o compasso
dá tropeços em cada passo
O vazio grita aqui dentro do peito
envolve meu pescoço em corda, em laço.

Saudade que me embriaga
que joga na cara o vicio do desejo
Do aconchego da tua chegada
da paz que reside no teu beijo.

E a cada corrente que o tempo quebra
é mais uma que me ata as mãos
Me libertando do que eu mais sinto falta
me escravizando à eterna solidão.

A felicidade que me rodeava
a luz que me mantinha são
Toda escuridão tomou conta
quando subitamente perdi o toque da tua mão

Há quem me iluda de que há um recomeço
embora mentira eu saiba que não
Ferida em cicatriz é minha esperança
Do pedaço mais lindo que hoje não habita mais
meu coração.

Cya.

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