domingo, 28 de junho de 2015

Down where I am.

"(...) Isn't it good to see how life begins
There's no sin and there's no crime
Down where I am there's no bitter end at all
This bitterness is endless, keeps going on and on

I don't wanna hold you
I don't wanna see you
Even birth can bear disgrace
I don't wanna hold you
I don't wanna see you
Or even the smile upon your face

I fear my heart and fear my soul
And all the things that are unknown
There's a chance things will turn wrong, my friend
Far too fast I'm losing ground
Well, let's face it here and now
You're not welcome you should know

I fear my heart and fear my soul
Life goes on it surely will
Without me it will wither
Will I ever see light again
Will I ever see light again
Oh life goes on

I don't wanna hold you
I don't wanna see you
My tear of joy turned into grief
(I don't wanna stand it anymore)

Down where I am that's where darkness rules
The silence shall be only friend."


Essa é fantástica. Cya.

sábado, 27 de junho de 2015

Verdades incontestáveis.

"A música é para a alma como as palavras são para a mente." - Modest Mouse.

Cya.

O que definiria?

"Eu precisava daquela luz pra ter a minha dose de escuridão. Precisava daquela companhia pra ter meu pedaço de solidão. Alguns sonhos e muitos planos que, no final das contas, tornaram-se tão grandes ao ponto de ser quase impossível pra qualquer areia do tempo ou roda da vida conseguir desmantelar. Era uma estrutura corpulenta que, mesmo esculpida e talhada em vidro, vivendo constantemente alvejada por ataques de grandes chuvas de pedras, nunca sucumbiu. A destruição um dia veio, e partiu do lado de dentro, sendo corrompida internamente como uma criatura que se contorce em gemidos de agonia engasgada com o próprio veneno, esvaindo-se em inúteis esforços pra manter-se presa a qualquer faísca de vida que aos poucos é roubada pelo ácido letal. Gritos e sufoco, tentativas aflitas de tomar algum fôlego antes que sua carcaça pereça e sua alma seja sugada pra profundidade do obscuro desconhecido. Para os que ficam, tudo o que se conhece por um longo período é apenas a morbidez e a tristeza de viver a cada dia se apoiando em uma estrutura falida, buscando uma desesperada maneira de emergir dos escombros apoiando pedras que não se encaixam e caem por terra frustrando toda e qualquer tentativa de buscar um novo caminho pra subir. Luz no fim do túnel não há, e companhia no corredor escuro e úmido? Quiçá."

Cya.

Savior.

"So tell me now
if this ain't love then how do we get out?
because I don't know
that's when she said 'I don't hate you boy
I just want to save you while there's still something left to save'
That's when I told her 'I love you girl
but I'm not the answer for the questions that you still have'" - Rise Against.

Cya.

As vantagens de ser um imbecil.

É obvio que, pra listar as vantagens de ser imbecil, nem tinta eu gastaria. Não existem vantagens. Dizia o poeta que "a ignorância é uma benção", faltou afirmar que a imbecilidade é um fardo. Posso até mesmo arriscar e ir além pra dizer que, o fardo é, na verdade, o próprio imbecil. Ele é um fardo pra si mesmo, pra segundos e terceiros, só tomando decisões estúpidas em momentos inoportunos, atitudes desnecessárias e conclusões inúteis. Se você é um imbecil, como eu, só lhe resta uma coisa: acordar e encarar todo dia os tapas na cara que você leva da vida sem nenhuma perspectiva de mudança ou evolução.

Reflexões baratas, cya.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Eu não me assusto mais.

Como já disse outras vezes, não compartilho o que penso pra contestar a opinião dos que pensam diferente. Compartilho para encontrar e amparar os que pensam como eu. Nessas horas descubro que, como no exemplo do texto abaixo, isso se faz verdade. Tudo o que você vai ler aqui ainda é passível de reflexão ou já se tornou assustadoramente clichê ao ponto de não nos assustarmos mais? Leia, cya.

"COMO É DAR AULA NO ENSINO SUPERIOR E A CORRUPÇÃO NA UNIVERSIDADE.

Pensei em escrever um texto crítico e formal a respeito da educação e da sociedade. Mas dizer que a educação é a salvação já ficou meio fora de moda. Portanto, acho melhor apenas contar pra vocês como é dar aula. Lembrando que este texto não é uma crítica à profissão. É apenas uma exposição das frustrações diárias e um apelo a uma mudança urgente de postura, não só dos alunos, mas da sociedade como um todo. Aqui mostro como a postura corrupta está enraizada nos alunos e já virou parte da comunidade acadêmica.

Antes, uma pausa para minha relação com a profissão. Particularmente, gosto muito de ensinar. Gosto de matemática e gosto de entender matemática. Passar adiante minhas paixões é algo que faço por amor. Nunca houve problema sério o bastante para não desaparecer diante do quadro, dos alunos e sobre o tablado. Dar aula e pensar a respeito de matemática apagam, momentaneamente, claro, todos os meus problemas.

“FAZ PROVA FÁCIL!”
Minha felicidade se esvai diante das avaliações, dos comentários, da falta de compromisso dos alunos. Ouve-se mais “alivia aí, fessô!” do que “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite.” Há liberdade para chorar, mas não há liberdade para a educação e cortesia.

“VALE PONTO, FESSÔ?”
Em sua maioria, aluno não faz nada sem receber algo em troca. E a moeda de troca é chamada de ponto. A única motivação é o ponto. Sugestão de livros? Só valendo ponto. Lista de exercícios? Só valendo ponto. Fazer pelo conhecimento é ser taxado de idiota.

TRABALHOS E LISTAS
Tudo copiado. A cópia é quase sempre nítida. Conjecturo que numa turma de k alunos, apenas realmente fazem os trabalhos, enquanto todo o restante apenas copia dos colegas.

Pai Rodrigo adivinhando o futuro: Esse aluno que só copia vai taxar de vagabundo moradores de rua. Vai dizer: “emprego tem demais, basta querer!”

AULAS DE EXERCÍCIOS
Durante aulas de exercícios, ninguém faz nada. O pedido geral é um resumão bem estilo pré-vestibular. Melhor ainda se você dar dicas do que cairá na prova (e pensar que nem assim os resultado são bons.) Gente pra gritar “faz um resumão aí, fessô!” Nunca falta. Você dá aula por meses antes de avaliação e aí lhe aparece vários que não prestaram atenção em nada, mas no dia da aula de exercícios eles aparecem lá só pra gritar a frase anterior ou pra escolher um exercício aleatório que sequer tentaram. Qual a razão de dar aula se no fim é dado um resumo mágico que abre todas as provas e desvenda todos os segredos?

LISTA DE PRESENÇA
Como aluno, confesso, nunca gostei de ir às aulas. Sempre preferi estudar sozinho. Assim poderia estudar durante a madruga, horário que sempre fui mais produtivo. Nunca tive problemas com chamadas. A aprovação era minha absolvição. Por conta disso, a única postura que adotei como professor foi a de passar uma lista de chamada e reprovar por infrequência apenas aqueles que não obtiveram 60 pontos. Ou seja, não precisou ir à universidade para ser aprovado? Parabéns, campeão.

A regra da UFMG é reprovar aluno infrequente. Tenha ele a pontuação necessária para sua aprovação ou não. Portanto, estou isentando o aluno de um dever: frequentar a universidade. Qual o resultado? Alunos assinam as listas pelos colegas. O sujeito foi livrado de um dever, mas ele não quer dar nada como contra-partida. Ele ainda quer o direito de, caso reprovado na pontuação, fazer o exame especial.

Nem vou comentar que assinar um documento em nome de outra pessoa é crime. Tem até nome: falsidade ideológica.

Logo, se o professor deseja ser rigoroso com a lista de presença, ele deve chamar nome a nome, como lá nos tempos da escolinha infantil Girafinha Feliz.

Pai Rodrigo adivinhando o futuro: Esse mesmo aluno que pede pro colega assinar a chamada, acha um absurdo o médico que só bate ponto e vai embora. Vai reclamar também do deputado que estava batendo dedo lá pro outro. Vai postar lá na timeline “É um absurdo!”

PROVAS E COLAS
Esta é a pior parte e a maior prova de que ninguém se preocupa com educação. Durante os meses de aula, o aluno não fez nada. Porém, chegada a prova, não foi possível estudar todo o conteúdo ou simplesmente não estudou mesmo. Qual o recurso utilizado? Cola. A pessoa não cumpriu com suas obrigações como aluno, nada fez até o momento da prova, porém ele ainda quer obter bom resultado. Apesar de totalmente irresponsável, o aluno ainda acha plausível apelar para a cola. Ainda quer uma boa nota. Isso é o absurdo dos absurdos. A incoerência da incoerência.

Existem ainda casos mais absurdos. Aqueles que os alunos pagam outros para fazer a avaliação em seus lugares (preciso lembrar que aqui também se comete crime?). Chegamos ao ponto ridículo de precisar olhar documento dos próprios alunos por conta dessa atitude patética. Isso é literalmente comprar o próprio diploma. É ridículo querer o diploma mas não querer fazer nada.

Pai Rodrigo adivinhando o futuro: O aluno colador, que hoje é engenheiro porque pagou gente mais esperta que ele pra se formar, vai gritar “Abaixo a corrupção!” aqui na porta de casa. Ele também vai compartilhar um monte de reportagem sobre escândalos de corrupção e vai dizer que esse país não tem jeito.

O ALUNO, O PATRÃO E O FUTURO
Enquanto considerou coisa de otário estudar quatro horas por dia, o aluno corrupto vai gastar 12h do seu dia, muito possivelmente, fazendo dinheiro pra outra pessoa. Ele não vai chegar pro chefe “alivia aí, chefe!”, “quebra essa aí, patrão!” porque ele sabe o destino de empregado molengão: rua. E ele vai dar duro, porque, ao contrário da educação superior, valoriza o emprego que tem. Sua timeline estará repleta de links contra a corrupção na política, contra desvio de verbas, enquanto continua perpetuando que colar não tem problema, assinar lista é “de boa” e pagar para fazerem suas avaliações é coisa de esperto. E assim continuaremos sendo essa sociedade que ainda não entendeu o valor moral e intelectual da universidade, pelos séculos dos séculos…" - Profº Rodrigo Ribeiro.

Em: "https://rbribeiro.wordpress.com/2015/06/24/como-e-dar-aula-no-ensino-superior-e-a-corrupcao-na-universidade/

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Frio e calculista.

"Analiso as coisas minuciosamente.
Nunca me exalto.
Não me sinto ofendido facilmente.
Penso sempre muito bem antes de agir.
Nunca respondo perguntas que possam me comprometer.
Não gosto muito de calor.
Não choro, ou pelo menos nunca em público.
Procuro adaptar a minha personalidade a cada pessoa que conheço, para um melhor relacionamento e interação.
Daqui 10 anos vou lembrar de coisas que você já esqueceu.
Não esqueci, não esquecerei e me vingarei.
Quando não se trata de vingança são negócios;
Quando não são negócios é diversão.
Eu nunca perco.
Na hora certa você vai entender.
Sou frio e calculista,
e pra mim isso tudo não passa de um jogo de xadrez, onde eu já previ os próximos 25 lances."

Não lembro de onde é a frase, mas ela definitivamente representa. Cya.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Verdades incontestáveis.

"Não posso lhe dar a fórmula do sucesso, mas a do fracasso é querer agradar a todo mundo." - John F. Kennedy.

Cya.

sábado, 20 de junho de 2015

Impossibilidades.

"(...) Pois não dá pra encontrar conforto em outro lugar que não seja aqui, dentro de mim, sem ninguém."

Cya.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Familiar taste of poison.

"I tell my self
That you're no good for me
I wish you well
But desire never leaves
I could fight this til the end
But maybe I don't wanna win

I breathe you in again
Just to feel you
Underneath my skin
Holding on to
The sweet escape
Is always laced with a
Familiar taste of poison

I don't wanna be saved
I don't wanna be sober
I want you on my mind
In my dreams
Behind these eyes
And I won't wake up
No, not this time."

Cya.

domingo, 14 de junho de 2015

O poder da conquista.

Não, o título não é tão sugestivo quanto parece, não é sobre conquistas amorosas. É mais do que isso. É uma reflexão, uma abordagem geral do quão gratificante são os momentos em que nós olhamos pra trás e analisamos todo o caminho que percorremos até conquistarmos alguma coisa. Obviamente que tudo que vem fácil é muito bem vindo, mas vencer nunca é o mesmo sem enfrentar o tempo que tudo leva pra acontecer, o pessimismo quando as coisas parecem não dar certo, as barreiras que aparecem no caminho e até a conspiração do universo pra que tudo dê errado. Nada do que vem fácil tem o mesmo sabor de quando se faz necessário ser otimista, perseverar, lutar, acreditar até o fim, quando ninguém mais tem esperança. Seja nas coisas simples e nas complexas, nas fáceis ou nas difíceis, nas rápidas ou nas vagarosas, confie no valor da sua luta, na força dos seus braços e no poder da sua mente. Valorize suas conquistas, e valorize mais ainda a caminhada até elas. Já dizia o poeta que "nenhuma causa é perdida quando ainda há um tolo que lute por ela".

Sem ter um porquê, cya.

"Awake and unafraid, asleep or dead."

"I am not afraid to keep on living
I am not afraid to walk this world alone
Honey, if you stay, I'll be forgiven
Nothing you can say could stop me going home

These bright lights are always blinded to me." - Famous Last Words, MCR.

Cya.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Reflexão.

''Astronauta tá sentindo falta da Terra?
Que falta que essa Terra te faz?
A gente aqui embaixo continua em guerra
Olhando aí pra lua implorando por paz
Então me diz: por que é que você quer voltar?
Você não tá feliz onde você está?
Observando tudo a distância
Vendo como a Terra é pequenininha
Como é grande a nossa ignorância'' - Gabriel, O Pensador e Lulu Santos.

Cya.

domingo, 7 de junho de 2015

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Reflexões baratas.

O maior mal da humanidade? Não sei, mas um dos principais concorrentes ao cargo é o ser humano achar que: "se não é do jeito que eu ACHO que tá certo, então tá errado!". Abrir a cabeça pra pontos de vista e perspectivas diferentes é mais saudável do que parece, a saúde mental da sociedade agradece. Já diziam os chineses que, se o vento sopra só de um lado, a árvore cresce torta.

Cya.

terça-feira, 2 de junho de 2015

"Culpar o mundo inteiro nunca vai te fazer mais forte."

"If you blame all your failures on someone else
Without any remorse
If you don't face the weakness of your own self
You will take the same course.

Tia Simons e tio Jansen sabem das coisas. Cya.

Minha mente no espelho.

Possuir um senso crítico aguçado ou ser um contestador de grandes verdades sempre foi um incomodo "impertinente" pras relações sociais, e eu sempre achei isso fantástico, principalmente na sociedade moderna onde existem meios mais diretos de expor o que você pensa ou o porque de discordar das coisas. Acho que, no final das contas, não existe certo ou errado, nunca importa realmente se você defende batatas ou repolhos, quando o importante mesmo é ter algo no que acreditar e procurar a melhor base pra defender seu argumento. A única coisa que realmente me deixa com o cachorro - e não só uma pulga - atrás da orelha é porque, mesmo com o acesso a tantos meios de acesso às informações, as pessoas cada vez tentam entender menos os porquês, descobrir, contestar, aprender, buscar. Eu mesmo já disse aqui que "quanto mais burro se é, mais burro se pretende ficar" e também que o que vale à pena é a busca pela verdade velada e não pelas certezas baratas, e tenho até no título do blog estampado o meu amor pela busca do conhecimento, mas insisto, eu juro que queria entender o porquê do conforto da ignorância conformada. Talvez eu seja o louco, talvez eu esteja errado.

Como é de praxe: sempre confuso, nunca sem sentido. E claro, cya.

Deserto frio, solitário, escuro...

"I'm on the corner, waiting for a light to come on
That's when I know that you're alone
It's cold in the desert, water never sees the ground
Special unspoken without a sound

You told me you loved me, that I'd never die alone
Hand over you heart, let's go home
Everyone noticed, everyone has seen the signs
I've always been know to cross lines

I never ever cried when I was feeling down
I've always been scared of the sound
Jesus don't love me, no one ever carries my load
I'm too young to feel this old

Here's to you
Here's to me
On to us nobody knows
Nobody sees
Nobody but me."