quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Das observações.

"Não te irrites, por mais que te fizerem
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio." - Mário Quintana.

Cya.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Dobradinha 2/2.

"Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura." - Bukowski.

Cya.

Dobradinha 1/2.

"Que tempos difíceis eram aqueles: ter a vontade e a necessidade de viver, mas não a habilidade." - Bukowski.

Cya.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

À merda com as causas perdidas.

Os pingos de chuva se atiravam violentamente contra o vidro da janela naquela tarde escura de novembro. Duncan era não muito mais do que um fantasma no meio daquele quarto, cercado pela névoa que a fumaça dos cigarros mal apagados no cinzeiro em cima da mesa formavam enquanto dançavam ao som do disco de Gary B. B. Coleman que rodava no aparelho. Duncan era não muito mais do que a antropomorfização da depressão. A gola da camisa desajustada, a gravata afrouxada, os cabelos castanhos tradicionalmente bagunçados, a barba por fazer e a expressão distante. Esse era, pelo menos, o que os seus amigos conheciam, exceto pela máscara do seu clássico bom humor ácido que estava jogada no chão. Essa que se aparentava surrada, suja, desgastada pelo uso em demasia nos últimos anos. Hoje era um daqueles dias em que ela não servia, não se encaixava, não importava o quanto tentasse. Pra ser sincero, nesses dias ele não costumava tentar. Nesses dias ela o machucava. Seu semblante hoje refletia o horizonte embaçado e vago que os seus olhos buscavam ao longe, por entre os prédios, os carros, a rua e todos aqueles que corriam pela calçada para procurarem abrigo da chuva. Duncan sentia a vida vibrar lá fora, enquanto a morte o espancava ali dentro do quarto. O vidro molhado era como uma barreira que separava essas duas dimensões. Esse vidro parecia maciço, intransponível, fosse pra vida entrar ou pra que ele fugisse. Ele sabia que ali, estático, de pé contra a parede, ele já fugia. O problema é que ele não entendia que, por mais que tentasse fugir, ele não podia escapar. O monstro não era a vida, não eram as pessoas, não era sua rotina, seu emprego... O monstro não era ela. "Ela"... Aquela que não deve ser nomeada, aquela que ele não ousava mais chamar pelo nome. Doía quando ele dizia. O monstro do qual ele fugia o acompanhava, vivia dentro dele, se alimentando de amor. Amor... Esse tornava-se a cada dia um doce veneno que escorria pela sua goela e queimava seu peito. Não eram as pílulas, não era o salto da janela do décimo andar, sequer uma corda no pescoço. Duncan passou a mão no seu paletó, deu o último gole no whisky remexido, sussurrou algo enquanto se encarou no espelho, tomou o caminho da porta e partiu. No quarto vazio, em meio às notas sofridas do blues, seu celular começou a vibrar. Na tela, uma palavra: "Vagabunda".

Cya.

Reposts pertinentes.

"Eu sempre me esforço ao meu máximo pra ser positivo, pra ser otimista. Eu juro que sim, e por mais que você pense que deu seu máximo, você realmente não deu. E aí você acaba se sentindo pior ainda, fraco por talvez ter se iludido, talvez nem tentado o suficiente, por ter perdido mais uma batalha, enfim. Eu já disse várias vezes aqui que a sua força não tá na capacidade de apanhar sem cair, mas na habilidade de levantar todas as vezes depois de cair. A problemática se torna tonante quando, no meio de alguns dos meus devaneios, eu cheguei a pensar que talvez a vida não te dê rasteiras, não. Afinal, isso é muito simples pra ser digno de um sustentáculo tão imenso e complexo como é esse teatro de deus(es), pra esse período de misteriosa duração que não nos cabe contestar começos e finais, e sim o que fazer no tempo intermediário entre esses dois pontos. O que eu acho que a vida faz - de forma metafórica, claro - é ora ou outra esperar você viver um tempo, construir ambições, mesmo que simples e frágeis, que você trataria como filhas. Então, subitamente, personificar-se em uma gangue de homens maus, te sequestrar, te levar pra um quarto escuro, te espancar até suas forças se esvaírem, te jogar de joelhos, amarrado com os braços pra trás, te amordaçar e estuprar essas suas filhas na sua frente, e em seguida matá-las. É isso o que eu acho que a vida faz. Parece ácido, mas é pertinente, como eu já disse outras vezes. E como eu também sempre digo - tô repetitivo -: deus deve ser um cara com um senso de humor muito macabro. É isso o que eu acho que a vida faz."

Eu escrevi isso em 2015. É uma pena que lá eu já fosse detentor dessa verdade.

Cya.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Lumen Oculorum

Sempre dei nome ao amor
dizia eu que esse era o privilégio da vida
Mal sabia eu que derramaria sangue
caso fosse preciso pra adiar a sua partida

E nem que me fosse dado todo tempo do mundo
penso eu que nunca seria o bastante
Fosse quando meus olhos fitavam os seus
fosse quando minha boca tocava a sua, crepitante

Encontrar brilho nos olhos de alguém
nesses tempos se tornou raridade
Sorte a minha esbarrar em um sorriso tão fabuloso
E um cheiro que só me desperta saudade

Olhos esses que emanam a luz
que me levam para o que um dia chamei de lar,
Como um farol que me traga de volta pra casa
Fazendo em mim nascerem asas, ânsia de voar

Senti-me ainda um herói de lendas antigas
que assim alcançara os Campos Elísios
Não por glórias em batalha
mas por imaginar em ti meu Paraíso

Que o tempo não me seja injusto
e me dê logo a chance de reencontrar
Teu sorriso, tua pele, teu beijo
minha calma, minha paz, meu ar.

Cya.

sábado, 18 de novembro de 2017

Mas acabo sempre triste e sozinho procurando uma maneira de entender.

"A vida me sorri, então
Recolho os cacos que deixei no chão
Milhares de recordações transformam tudo em canções
E essa daqui é pra você!

Se eu pudesse desfazer
Tudo de errado entre nós
E apagar cada lembrança sua
Que ainda existe em mim
Eu sei que nada que eu diga vai trazer
O longe pra mais perto de mim dessa vez
Porque gostar de alguém vai ser sempre assim
Irreversível

A vida ri de mim então
Percebo o quanto é triste te esperar em vão
Mas acho forças pra cantar
Quem sabe você possa me escutar
Eu só queria te dizer

Se eu pudesse desfazer
Tudo de errado entre nós
E apagar cada lembrança sua
Que ainda existe em mim
Eu sei que nada que eu diga vai trazer
O longe pra mais perto de mim dessa vez
Porque gostar de alguém vai ser sempre assim
Irreversível

A cada passo que eu dou pra frente
Sinto o meu corpo indo pra trás
E a cada hora que vivo sem sentido
Parece me fazer te querer cada vez mais

Eu trago em mim apenas um sorriso
Braços abertos pra te receber
Mas acabo sempre triste e sozinho
Procurando uma maneira de entender

Se é irreversível para mim
Então é irreversível pra você
Se tudo tem que ser assim
Então deixa ser!" - CPM22.

Cya.

Chega!

"Don't stay
Forget our memories
Forget our possibilities
What you were changing me into
Just give me myself back
And don't stay
Forget our memories
Forget our possibilities
Take all your faithlessness with you
Just give me myself back
And don't stay

I don't need you anymore
I don't want to be ignored
I don't need one more day
Of you wasting me away
With no apologies." - Linkin Park.

Cya.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Sobre ser humano.

Se quiser me encontrar, siga o rastro de sangue que eu deixo pelo chão. Já sangrei antes, todas as vezes que me atirei na frente das balas. Gotejei, fraquejei, mas as pernas permaneciam firmes porque os olhos me mantinham no foco. Eu via a luz. Agora o sangue jorra do peito, minha visão turva e rubra não me deixa identificar o que sou eu, o que é dor. Certas horas parecemos a mesma coisa. Disforme, causa arrepios até pra quem olha. Se quiser me encontrar, que não seja pra me matar. Dói mais que me deixe vivo, até que eu esgote e feneça. Morte lenta, torturante, tortuosa. A morte rápida me é negada, assim como uma vida feliz também é. Tive que assistir meus sonhos e minha paz indo embora pela porta da frente, e eu, de mãos atadas, vi meu peito abrir, deixando fugir a melhor parte de mim. Se quiser me encontrar, siga o rastro de lágrimas que eu deixo pelo chão.

Cya.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Enrolados e embriagados.

Apesar das poucas palavras e da voz distante de Gail no dia anterior pelo telefone, Duncan permanecia animado. Saiu cedo, escorregou pelas escadarias da estação e pegou o metrô que levava direto à St. Eugene Avenue, onde iriam se encontrar. Sentou-se no primeiro lugar vago que avistou, ao lado de uma senhora de meia idade que carregava várias sacolas cheias. Enquanto o trem de ferro percorria as linhas e túneis, ele reparava nos rostos daqueles que se encaixavam em volta dele, que pareciam ora vazios e distantes, ora preocupados, inquietos. Rostos desconhecidos e expressões familiares demais. Por um segundo, chegou a imaginar que aqueles semblantes fossem vitrais que transpareciam muito bem os interiores daqueles indivíduos, ou até que refletiam os exteriores uns dos outros. Procurou não pensar muito. Fechou os olhos, a ansiedade do encontro iminente já havia começado o ataque. Isso durou até que, ainda distante e em meio à multidão, uma face destacou-se, surgindo através das janelas que corriam impacientes e apressadas diante de tantos rostos embaçados que se aproximavam do vagão para o próximo embarque. Era ela.
Duncan pulou do seu assento e abandonou o vagão, direto ao encontro do rosto amigo. A ansiedade deu o golpe final e o frio escalou seu estômago, sua garganta e ganhou a nuca. Caminhou mais alguns passos e parou de frente com mais um rosto vazio. A diferença para os que ele antes observara é que esse vazio, particularmente, o incomodava.
Gail não era alta, mas ainda marcava presença em qualquer ambiente que estivesse. Seu rosto era naturalmente pálido, entrando em contraste com os cabelos pretos que se depositavam de maneira leve de encontro aos contornos do rosto e caiam sobre os ombros delicados. Os olhos faziam-se enormes, negros, os cílios ligeiramente curvados acompanhavam a sinuosidade de suas bochechas, rosadas de maneira tímida por serem obrigadas à compartilhar espaço com uma boca tão fabulosa. Essa era bem desenhada e farta, que desabrochava num sorriso atordoante, tão atrativo ao ponto de ser hipnótico. O rapaz sabia muito bem disso, foi exatamente esse o efeito da primeira vez que a viu. Entretanto, a boca ainda não era a parte mais traiçoeira, essa era só a primeira fase... Nada era tão letal quanto o olhar penetrante e direto, como uma flecha lançada à toda força que atravessaria até mesmo uma muralha. Ah, aquele olhar! Enquanto a boca atraía, ele é quem dava o golpe de misericórdia e roubava o coração de qualquer desavisado que ousasse fitá-la por muito tempo. Porém, dessa vez, eles não furtavam nada. Tampouco traziam algo dentro de si. Talvez um pouco de tristeza. Era isso que incomodava-o.
Ela lançou um sorriso duvidoso, embora o suspiro de alegria ao vê-lo fosse muito sincero. Os olhos se cruzaram, os braços se cruzaram. Se abraçaram por alguns segundos, alguns longos segundos. Os braços delicados dela passaram pelo pescoço dele, onde o queixo se deitava no ombro e o nariz beijava o pescoço. Os dele a laçavam um pouco acima da cintura e a envolviam pra perto, chocando-a contra seu corpo, como se seus corações quisessem se tocar.
- Fiquei muito contente por você ter aceitado meu convite pra almoçar! - Disse ele.
- Você foi muito idiota ontem... Você é sempre muito idiota. Como eu recusaria?!
Eles riram, embora dentro de Gail a risada ecoasse por um momento maior, já que ultimamente esse sentimento não era dos mais comuns. Duncan ainda conseguia, como poucos, tirar algumas gargalhadas dela com o seu jeito singular. Talvez isso a tenha feito aceitar tão prontamente o convite. Por mais que o momento da vida dela fosse difícil, ela ainda sentia uma certa paz ao redor dele. Essa sensação não tinha nome, nem forma. Ela não precisava de uma definição. Paz já era o que bastava.
Fosse desde o caminho da estação do metrô ao Le Garette, do começo ao fim daquela curta hora que durara o almoço, o tempo se desdobrou entre muitas risadas e os mais diversos assuntos, onde as trocas de olhares falavam muito mais do que qualquer palavra que havia sido dita - como sempre eram os seus encontros. Ainda assim, algo nos olhos dela ainda soava impreciso, passível de interpretação. Já os dele... Eles gritavam aos sete ventos que, dentre todas as coisas que ele mais queria, naquele momento a maior delas era de que os pedaços que ainda restavam do seu coração destroçado fossem exatamente os que poderiam se encaixar perfeitamente nas feridas abertas do coração dela, mesmo que ele não soubesse que feridas eram essas. Ele queria que seus corações se encontrassem, como no abraço que ocorrera mais cedo. Nada além de corações entre laços. Com calma. Com alma. Ele e ela. Feito nós. (...)

Cya.

Pois é.

"Se você acabar com uma vida tediosa e miserável porque você ouviu seus pais, seus professores, seu padre ou alguma pessoa na televisão, dizendo para você como conduzir a sua vida, então a culpa é só sua e você merece." - Frank Zappa.

Cya.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Verdades incontestáveis.

Sempre me permiti ser sincero no blog. E eu tento afirmar pra mim mesmo que saudade dói, corrói e mata. Mas algum dia a gente renasce... A gente sempre renasce, é isso o que eu preciso afirmar pra mim mesmo.

Cya.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Esperando ouvir sua voz e você nem me atender.

"Não há mais desculpas
Você vai ter que me entender
Quando olhar pra trás
Procurando e não me ver
Chegou a hora de recomeçar
Ter cada coisa em seu lugar
Tentar viver sem recordar, jamais
E se a saudade me deixar falhar
Deixar o tempo tentar te apagar

Te ligar de madrugada, sem saber o que dizer
Esperando ouvir sua voz e você nem me atender
Nem ao menos pra dizer

Que não vai voltar
Não vai tentar me entender
Que eu não fui nada pra você
Que eu deveria te deixar em paz
Eu já não sei mais
Não sei viver sem ter você
Hoje eu queria te esquecer
Mas quanto mais eu tento, mais eu lembro
Não sei viver sem ter você

Não sei viver sem ter você

É difícil de aceitar
Recomeçar do zero
Levantar e caminhar
Perceber que quem se ama
Já não se importa com você
E acordar sozinho ouvindo o som da sua TV
Chegou a hora de recomeçar

Acreditar que pode ser melhor assim, tentar crescer
Fingir feliz e te deixar para depois
E a cada dia que eu morrer
Espero que você morra dois." - CPM 22.

Cya.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Sem título.

"(...) Sophia não queria brigar, então o beijou. Um beijo no rosto. Denyel quis tomá-la nos braços, mas não a tomou. Depois de todos aqueles anos, ele entendeu que o amor dela acabou, que cada relação tem o seu tempo, que o passado não dá marcha a ré. Talvez fosse isso o que ela estivesse tentando dizer, mas simples palavras não eram o bastante. O exilado precisava experimentar tudo aquilo, como experimentara a morte de seus companheiros. Certos sentimentos pertencem ao coração, não à mente, estão lacrados à chave, escondidos em um canto obscuro do peito, aonde as vozes não chegam, onde os olhos não brilham, onde os lábios não tocam.
Nos relógios por toda a Alemanha, passava da meia-noite.
Sophia saltou para a rua.
Denyel ficou parado." - Eduardo Spohr, em Anjos da Morte.

Esse trecho é um repost, lá de 2014. Ele atingiu meu peito como uma flecha, quando o li pela primeira vez. Hoje, essa flecha foi arrancada e fez a ferida voltar a sangrar.

Cya.

sábado, 4 de novembro de 2017

Spit your pity in my soul.

"Enterre todos os seus segredos na minha pele
Vá embora com a inocência
E me deixe com meus pecados
O ar à minha volta ainda parece com uma gaiola
E o amor é apenas uma camuflagem
Ao que se assemelha a raiva novamente

Então se você me ama, deixe-me ir
E fuja antes que eu descubra
Meu coração está escurecido demais para se importar
Não posso destruir o que não está lá
Me entregue a meu destino
Se eu estou sozinho, não tenho o que odiar
Eu não mereço ter você
Meu sorriso foi tomado há muito tempo atrás
Se eu sou capaz de mudar, espero nunca descobrir

Ainda pressiono suas cartas em meus lábios
E as estimo em partes
De mim, que saboreiam cada beijo
Eu não poderia encarar uma vida sem a sua luz
Mas tudo isso foi dilacerado
Quando você se recusou a lutar

Então poupe seu folêgo, eu não a ouvirei
Acho que deixei isso muito claro
Você não poderia odiar o suficiente para amar
Isso deveria ser o suficiente?
Eu só queria que você não fosse minha amiga
Assim, poderia te machucar no final
Nunca afirmei ser um santo
O meu eu foi banido há muito tempo atrás
Tive que perder as esperanças para te deixar partir

Então se quebre contra as minhas pedras
E cuspa sua piedade em minha alma
Você nunca precisou da ajuda de ninguém
Você me vendeu para se salvar
E eu não ouvirei a tua vergonha
Você fugiu - vocês são todos iguais
Anjos mentem para manter o controle
Meu amor foi punido há muito tempo atrás
Se você ainda se importa, jamais deixe que eu saiba." - Slipknot.

Cya.

No one will miss me when I'm gone.

"Hide my face again
Harbor in the shadows
Feel this weight of sin
Hammering away
Die with the guilt
Of a thousand AWOL soldiers
Die watch the scythe usher me astray

I can't go on this way
Not as I am today
The ugly side of me is strong
Take aim, a loaded gun
Pull back on all who run
A coward's truth inside the wrong

THIS MEANS WAR!" - Avenged Sevenfold.

Cya.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Hurt.

"So now this ship is sinking
I don’t know what to do
It’s got me thinking that
I don’t need
Don’t need you

Too many wrong decisions
You didn’t think this through
So what I’m saying is
I don’t need
Don’t need you

Open your eyes and see
What we have become
This isn’t living it’s existing
And I just can’t take this shit
and hurt anymore
hurt anymore so

Bury me with all you got
It never stops never ends gotta try
And let it out let it go
Is this the end?
‘Cos it might just break me." - BFMV.

Cya.

Infinitas vezes nós.

Seja com whisky, cerveja ou cigarro
nada preenche esse teu espaço
Só há a dor, o torpor, o sangue
que me impedem de te achar em outro abraço.

Meu coração perde o compasso
dá tropeços em cada passo
O vazio grita aqui dentro do peito
envolve meu pescoço em corda, em laço.

Saudade que me embriaga
que joga na cara o vicio do desejo
Do aconchego da tua chegada
da paz que reside no teu beijo.

E a cada corrente que o tempo quebra
é mais uma que me ata as mãos
Me libertando do que eu mais sinto falta
me escravizando à eterna solidão.

A felicidade que me rodeava
a luz que me mantinha são
Toda escuridão tomou conta
quando subitamente perdi o toque da tua mão

Há quem me iluda de que há um recomeço
embora mentira eu saiba que não
Ferida em cicatriz é minha esperança
Do pedaço mais lindo que hoje não habita mais
meu coração.

Cya.

Tomara.

"Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais..." - Vinicius de Moraes.

Cya.

Eu participo do seu jogo.

"Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça
Sem você não tem graça." - Capital Inicial.

Cya.

"And it haunts me every time I close my eyes."

"Same bed, but it feels just a little bit bigger now
Our song on the radio, but it don't sound the same
When our friends talk about you all that it does is just tear me down
‘Cause my heart breaks a little when I hear your name." - Bruno Mars.

Cya.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Eu, doente.

"Should you have to throw it all away?
Did you have to shove it in my face?
Did you have to tear my world apart?
Did you have to take so selfishly?
No matter how you hurt the ones you need?
Did you have to fall so very far?" - Alter Bridge.

Cya.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Vou tatuar na pele. De verdade.

"Be soft. Do not let the world make you hard. Do not let pain make you hate. Do not let the bitterness steal your sweetness. Take pride that even though the rest of the world may disagree, you still believe it to be a beautiful place." - Kurt Vonnegut, Jr.

Cya.