sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Então diga.

"A casa é minha, mas pode ficar
Eu volto amanhã e não quero mais te enxergar
Faça as suas malas e nunca mais volte aqui

E eu juro pela vida da mãe e do pai
Ciente do peso da expressão nunca mais
Volte a oferecer teu corpo a quem preferir." - Fresno.

Cya.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Happy song.

"So you can throw me to the wolves
Tomorrow I will come back
Leader of the whole pack
Beat me black and blue
Every wound will shape me
Every scar will build my throne

I'll leave you choking
On every word you left unspoken
Rebuild all that you've broken
And now you know." - BMTH.

Cya.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Some perhaps more than others.

"Old as I am, I know nothing. Why people in this world hate what is not them. Why they fear all they don't know. Why they hate themselves most of all. For being weak. For being old. For being everything altogether that is not God-like. Which of us can be that? Monsters all, are we not?" - The Cut-Wife, Penny Dreadful.

Cya.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Alone I break.

"Quem luta contra nós reforça os nossos nervos e aguça as nossas habilidades. O nosso antagonista é quem mais nos ajuda." - Edmund Burke.

Cya.

domingo, 10 de dezembro de 2017

"Ask me your questions, tell me your secrets."

O maior medo de Gail era ser usada pra esquecer um outro alguém. O maior medo de Duncan era lembrar que tinha um coração dentro do peito.
Ironicamente, ele se lembrava toda vez que os olhos felinos dela miravam os seus, toda vez que a risada gostosa e o seu jeito estabanado faziam ruir o chão sob os seus pés, toda vez que abria um sorriso fácil ou que ela corava ao pegá-lo admirando-a. O calor da sua pele macia e o cheiro entorpecente que seus cabelos emanavam toda vez que ela o abraçava, o seu jeito todo peculiar de deitar com os pés pra cima pra cantarolar alguma coisa. O jeito delicado que ela tinha de beijá-lo e escorregar os dedos pela sua nuca. O quão sexy era observa-la trocar de roupa ou encantá-lo com algum discurso de sabedoria.
Ela era um misto de detalhes e singularidades, de uma mente perspicaz e um rosto angelical, de um corpo fabuloso e um brio sem igual. Ela era perfeitamente imperfeita, era tudo que ele precisava, era tudo o que ele queria. Ela era a chama que o inflamava de dentro pra fora. Ela era o lembrete de que ser humano não é só sobre sofrer, sobre sentir dor. Também é sobre sentir amor, sentir desejo, ter a capacidade de sonhar que sempre há algo pelo que lutar. Ela era uma estrela brilhante que o tragava pro céu, ela era a firmeza que mantinha seus pés de volta ao chão. Ela era a luz dos olhos que iluminavam o caminho, era a cor que faltava no seu mundo cinza.
Ela o fez se lembrar que a vida não é sobre medo em si, mas a capacidade de viver apesar do medo - e achar graça nisso.

Cya.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Hiato.

O blog sempre teve seus momentos. Seus picos de otimismo, de depressão, de aconchego e de solidão. Ele também teve seus hiatos. Hiatos em que eu procurava em mim justificativas pra mim mesmo, os "comos" e os "porquês" eu deveria dar uma pausa nessa conexão entre o Dante daqui de dentro e o Dante daqui de fora. O daqui de fora é um completo babaca, o de dentro é um perigo. Como disse o Chester, "sei que quando estou em minha cabeça, esse crânio entre minhas orelhas é um lugar ruim, não deveria ficar sozinho aqui. Há um Chester em minha mente que quer me derrubar (...)". O Dante daqui de dentro passa o dia me testando, me desafiando, me sabotando. O de fora, em compensação, passa o tempo fragilizando-se pelas pancadas que vêm de dentro e das que vêm do mundo, se sentindo um imbecil inútil e fracassado, que sempre que leva um tapa sente vontade de se jogar ao chão, assustado, procurando uma posição confortável pra se encolher e chorar esperando que tudo acabe, e ainda assim se sente na obrigação de fazer isso sorrindo. Mas onde o blog se encaixa nisso? Ele é o resultado dessa disputa por espaço. Ele é o pus em palavras que escorre entre a batalha que os meus anticorpos psicológicos e as bactérias sentimentais travam. Ele é o reflexo e a personificação de tudo o que eu me torno à partir do momento em que esses dois Dantes se unem: Uma cicatriz amarga de uma ferida purulenta. Que não amarga só a minha boca, não. Mas a de todo mundo que me tem ao alcance do paladar. Não é sobre estar doente, realmente. É sobre ser doente. E por que essas palavras machucam tanto? Porque eu sou a doença. Esse hiato é minha quarentena.

Sem "cya" por hoje.