terça-feira, 20 de outubro de 2015

"It's just your suicide messiah."

Já dizia o poeta que o suicídio diário é que estabelece o seu merecimento pela vida. Metáforas à parte, não sabemos até que ponto a abdicação da vida vale à pena pra fugir de tudo que nos machuca. Não sabemos se o preço pela covardia recompensa o sofrimento. Somos constantemente testados nas nossas tarefas diárias sobre tal indagação: compensará desistir por ser esse o caminho mais fácil, ou trilharemos o mais difícil e lutaremos agarrados à toda esperança possível? Geralmente, no cotidiano temos a ressalva de termos outra chance. Seríamos simplesmente julgados pela atitude impensada e equivocada, caso nossa escolha fosse a errada. Seria simplesmente uma situação em que escolhemos a perseverança ou a covardia. E pra esse veredito supremo e final, abandonaríamos a premissa taxativa da atitude e seriamos, no final, taxados por ser indivíduos covardes? Ou talvez seja esse um indivíduo corajoso? Afinal, estaríamos apostando toda e qualquer ficha que ainda nos restasse. Seria essa uma tentativa em ultimato pra uma possível fuga? Será que isso não seria uma busca desesperada por um refúgio, estando o indivíduo consciente de que ele não teria uma chance de retratação caso o tiro - que trocadilho pertinente-  não saísse pela culatra? Meros devaneios utópicos, eu sei. Talvez seja mais lucrativo discutir sobre a existência de Deus, seria mais provável que se encontrasse respostas.

É... Cya.

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