segunda-feira, 27 de maio de 2013

FAQ.

Já vieram me perguntar duas coisas com uma certa frequência que achei que seria necessário um esclarecimento: o porquê de tantos trechos de músicas, poesias, textos e pensamentos; e o porquê dos meus textos não serem estruturados de acordo com a norma culta e formal da língua portuguesa, levando em conta que eu "escrevo tão bem" (?), como me disseram quando me passaram a dúvida.
Primeiramente, como músico, concordo completamente com a história de que a música é a voz da alma. Não só na melodia, mas na letra também. Muita coisa que alguém já pensou, uma ideia que lançou, uma reflexão qualquer que seja, pode ser interpretada de inúmeros jeitos pelo receptor daquela mensagem, contando uma história diferente pra cada pessoa. Ou seja, muitos desses caras que eu considero ídolos e julgo pessoas inteligentes ou entendidas de alguma coisa são dignos de ter a sua música como um canal aqui no blog, expressando muitas das coisas que eu penso ou sinto, ou até mesmo quando têm essa liberdade de deixar que cada um veja aquilo da maneira que quer ver, fazendo desse significado híbrido uma coisa com sentido pra quem sente a necessidade de entender aquela mensagem, sendo praticamente um "dogma poético". É como já disse Nietzsche: "Sem música, a vida seria um erro".
O segundo assunto é bem simples, como já havia dito em um post antigo, vejo o blog como um diário. Não da maneira como fiel confidente, onde eu poderia escrever sobre os meus problemas cotidianos. É um lugar pra eu falar sobre os meus pensamentos, as minhas idéias e expor livremente, da maneira como elas vêm na minha cabeça. É onde eu fujo de todas as obrigações formais e os cabrestos acadêmicos, onde eu faço daqui o lugar que eu quero que seja. Mesmo que ninguém leia, mesmo que ninguém goste, é assim que elas vêm, é assim que elas são, e é assim que eu sempre vou expo-las: cruas.

Cya.

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