quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Uma essência de um todo.

Tem gente que diz que o skate deveria fazer parte das olimpíadas. Deveria? Deveria mesmo?
Pra quem tá dentro, pra quem gosta, pra quem ama, pra quem vive a tábua de maple com rodinhas de silicone ou sei lá o que for, é até suspeito falar sobre o assunto. Será mesmo? Errado.
Posso usar o mais simples depoimento que eu conseguir de qualquer um dos meus amigos de rolês, ou qualquer companheiro de paixão pra provar que eu não to mentindo.
Se afinal a porra toda do significado dos Jogos Olímpicos é a confraternização e união entre as pessoas, por que não o esporte em que mais demonstram essas qualidades? Em qual esporte você vê tanta cooperação?
Em qual esporte você vê uma rivalidade quase nula? Em qual esporte você vê um adversário vibrando pelas vitórias do outro? Em qual esporte você vê um adversário parando pra ajudar o outro? Não há outro igual.
A conclusão é que, se eu tenho orgulho de uma coisa, é um dia ter aceitado o convite pra conhecer, pra fazer parte. Essa coisa de marginais e bandidos? Tem aos montes, tanto quanto nas grandes empresas. Mas foi dentro do skate que eu cresci, que eu vi amigos crescerem, que eu ampliei minha mente, que eu ganhei um parceiro, que eu ganhei uma paixão.

"Skate é meu esporte, meu meio de transporte, parte da minha história e cicatrizes dos meus cortes. Quem trabalha sério também conta com a sorte, o mundo é cheio de cobra mas eu sou cabeça forte."

Ande bem ou ande mal, mas ande de skate! Fica aí a dica...

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