por ser nas partes
e no todo
construído de amor
Esse que odeio
que respiro
que inalo como combustível
que exalo como veneno
Exceto quando esse pinga
ou se despeja
numa corrente que arrasta
ou que afoga
Mas que ainda assim afaga
e na imprescindibilidade
me salva do tombo
e me põe de joelhos
Que me dá mais uma chance
de desistir de novo todo dia
de acreditar que o que nasce amanhã
é uma bela oportunidade
pra morrer de amor.
Cya.
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