"A poeira dos livros continua lá. O mesmo vento entra pela janela deixando transpassar todo aquele brilho rubro do fim da tarde. São nessas horas que os olhares opacos fitam o vazio do céu em busca de respostas. Em meio aos fantasmas de vime que vagam na sombra do olhar, tudo o que tentam buscar são respostas. Motivos, talvez. Quiçá explicações. Os braços já não são mais tão fortes para abraçá-las. Mais perguntas são o que acabam sendo enlaçadas. A poeira nos olhos, a história dos livros que satisfazem a alma e a brisa quente que toca o rosto. Tudo familiar demais, assustador. Fantasmas que entoam nomes que eu já conheço, máscaras de cera que insistem em perdurar. Nunca têm muito a dizer, mas insistem em me pedir pra ficar."
Cya.
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