Nascemos sozinhos; morremos sozinhos. Cometi o erro em escrever aqui várias vezes nesses oito anos de existência do blog - e em sei lá quantos de vida - de que fazer o certo é sempre necessário. Fui ainda enfático de que não há recompensa, tampouco reconhecimento, mas ainda assim é necessário. Há a lenda de que o espírito fica em paz, a consciência leve e o coração puro. Bullshit. O certo sempre é o que mais dói, o certo sempre magoa as pessoas (inclusive nós mesmos), o certo é sempre o caminho mais tortuoso, mais difícil. No final das contas, nunca vale à pena. Me indaguei por horas e não consegui chegar num porquê de acreditar nisso, ou pior: de espalhar que fazer o certo é a melhor opção.
Mate a poesia que há dentro de você, destrua qualquer resquício de amor, faça o que é certo pra você e por você. Que morram os outros e que sejam enterrados com seus próprios princípios. Nasça sozinho, morra sozinho, que seja, desde que viva sozinho também. Poupe-se. Lembre-se sempre disso, filho.
Cya.
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